SEATTLE - OLYMPIC NATIONAL PARK
Devemos acordar cedo e deixar para tomar café da manhã no
caminho, de preferência na cidade de Edmonds, onde vamos ter que pegar um ferry
para seguir viagem.
DICA: Edmonds Bakery (418 Main
Street, Edmonds, WA, 98020), Starbucks (502 Main Street, Edmonds), Rusty
Pelican Café (107 5th Ave N, Edmonds), Red Twig (117 5th
Ave S, Edmonds) ou Café Louvre (210 5th Ave S, Edmonds)
Os horários de saída dos ferrys na cidade de Edmond são:
5:35, 6:20, 7:10, 7:55, 8:50, 9:40, 10:30, 11:10 e outros mais tarde até o
anoitecer. O valor é U$ 11,25 para carro de até 14” ou U$ 14,25 para veículos
maiores.
DICA: Dentro do ferry tem lanchonetes para caso
queiramos tomar café da manhã.
No
caminho passaremos pela cidade de Sequim famosa por seus maravilhosos campos de
Lavanda. A lavanda é cultivada em diversas fazendas pequenas e seu esplendor se
dá exatamente em julho.
No
terceiro fim de semana de julho é a semana do Sequim Lavender Festival, onde a
cidade fica bem lotada e temos que pagar U$ 15,00 para conhecer as fazendas. Por isso o ideal é evitar esse dia, onde além de termos que pagar pela visitação, as fazendas costumam apresentar filas.
Fazendas: Fat Cat Garden &
Gifts (9:30 às 5:00pm – 21 Fat Cat Lane, Sequim), Purple Haze Daze (180 Bell
Bottom Rd, Sequim, WA, 98382 – 6:00am às 5:00pm), Graysmarsh Farm (6187
Woodcock Road, Sequim) e Nelson´s Duckpond & Lavender Farm (73 Humble Hill
Road, Sequim 10:00am às 5:00pm)
Seguir para o Olympic National Park que combina em um só lugar montanhas
com picos nevados, densas florestas de pinheiros e um litoral rochoso
magnífico.
A entrada do parque custa
U$ 20,00 por veículo e é válida por 7 dias.
Ocupando uma área de
aproximadamente 374 mil hectares, ele está localizado na Olympic Peninsula na
porção noroeste do Estado de Washington a poucas horas de carro de Seattle.
O Olympic National Park
tem 3 ecossistemas ou paisagens completamente distintos, proporcionando
experiências completamente diferentes e que ao mesmo tempo se completam.
No passado, antes da
chegada dos primeiros exploradores europeus, toda esta região era dominada por
diversas tribos indígenas que viviam em relativa harmonia com o ambiente. Os
espanhóis foram os primeiros exploradores a aparecer na região em 1775,
ocupando uma pequena porção da costa da Olympic Peninsula na altura da
desembocadura do Quinault River. Porém, pelo visto não gostaram do clima frio e
chuvoso da região e os freqüentes ataques por parte dos indígenas, e
abandonaram a área 5 meses depois.
Treze anos mais tarde, em
1788, vieram os ingleses representados pela figura do capitão Inglês, John
Meares. Ele navegou pela costa da região e ficou tão impressionado com as
montanhas deste trecho do litoral noroeste dos EUA que em analogia a morada dos
deuses gregos batizou o local de Monte Olimpo (Olympic Mount).
Formada durante a era glacial, a
península do Olympic National Park é conhecida por sua razoável diversidade
biológica. Afinal de contas encontramos por ali, pelo menos 8 espécies de
plantas e 15 espécies de animais que não são encontradas em nenhum outro ponto
de nosso planeta. Um número de espécies endêmicas bastante expressivo para uma
região acima do trópico de câncer.
Seguir direto para o Hurricane Ridge Road, uma estrada sinuosa que leva os seus
visitantes de Port Angeles (nível do mar) até o Hurricane Visitor
Center a mais de 1500m de altitude. O visual pelo caminho já é
incrível, mas a vista de cima é arrebatadora. Lá de cima é possível observar-se
algumas geleiras, dentre elas o Glacier Hoh, com cerca de cinco quilômetros de
extensão, por sinal, está é uma das maiores geleiras dos EUA continental.
O cume mais alto visto de
Hurricane Ridge é o Mount Deception, que se erge a 7,788 pés (2.374 m) de
altitude.
Continuar pela US 101 para
chegar ao Lake Crescent que soma trilhas populares, pontos
para tomar banho e vistas incríveis. Nesse local tem um lodge, com banheiros e
restaurante. As melhores trilhas são Spruce Railroad e Marymere Falls.
O Lake Crescent é o segundo lago
mais profundo do estado de Washington, ele tem oficialmente 190m de
profundidade, mas dados extraoficiais já indicaram ser de mais de 300m!
Do Lake Crescent uma rápida
caminha nos levará ao Storm King Ranger Station, com vista para o Mount Storm
King e Pyramid Peak. O Ranger Station conta a história da área e tem uma mostra
de fotos fantástica. E é a partir daqui que começa a trilha Marymere Falls de
1,5 milhas. A cachoeira é pequena, mas a floresta e o caminho compensam a
caminhada.
Continuar pela US 101, passando
pela cidade de Forks, cenário do filme Crepúsculo, com apenas 3175 habitantes.
Os pontos de interesses mais próximos são a Prefeitura (500 E
Division Street, Forks, WA) onde fica o distrito policial onde o pai
da Bella trabalhava e logo ao lado a casa dos Cullen (654 E Division Street,
Forks, WA, 98331, WA).
Logo após fica o cenário mais icônico do filme a escola Forks High School (261 Spartan Avenue, Forks, WA).
Infelizmente, a escola utilizada nas gravações foi quase toda demolida. Hoje só
podemos reconhecer a placa e o campo de futebol.
Em um desvio ficam o hospital em que o pai de Edward trabalhou, onde
ainda tem sua vaga no estacionamento o Forks Community Hospital (530
Bogachiel Way) e a casa do Swan (775 K Street, Forks, WA).
Logo após fica a Fork Outfitters (950 S Forks Avenue,
Forks, WA), loja em que a Bella trabalhou.
Seguindo o nosso caminho passaremos pelo centro de visitantes que
fica na Chamber of Commerce (1411 S Forks Ave, Forks, WA, 98331).
Estacionados bem de frente estão 2 caminhonetes da Bella. Por que duas? Porque a
caminhonete descrita no livro é de um modelo, mas a que foi usado no filme é
diferente. Então, inicialmente, somente uma igualzinha à do livro estava lá,
mas depois a produção do filme doou a caminhonete original usada nas gravações
para a cidade.
Dentro do centro de informações você ganhará um mapa com todas as
atrações marcadas e encontrará muitos produtos relacionados aos filmes e
imagens em tamanho real dos atores. Há também um mapa mundi no qual todos são
convidados a colocar um alfinete em sua cidade de origem.
Seguir para conhecer o litoral que apesar de não ser fisicamente
conectado com a parte central do parque onde se encontram as montanhas e as
florestas, uma das coisas que chamam bastante atenção nesta área é a quantidade
de árvores mortas inteiras depositadas pelo mar nas praias. Estas árvores, por
sua vez, são trazidas geralmente inteiras pelos rios que deságuam na região
durante as tempestades. Uma característica que dá um charme especial ao local.
La Push (330 Ocean Front Dr, La Push, WA) fica na reserva indígena Quileute, a que deu origem a história do
lobisomem e serviu de pano de fundo para o filme Crepúsculo.
Seguir para o Hoh Rain Forest Visitor Center
a segunda região mais chuvosa dos EUA, ela recebe mais de 5.080mm de chuva
por ano, perdendo apenas para a ilha de Kauai, do Hawaii. Grande parte desta
precipitação vem em forma de neve e cobre a cadeia montanhosa onde está o
belíssimo e nevado Monte Olympic. (2.432m).
Toda essa chuva forma um ecossistema riquíssimo, coníferas gigantes
como a Douglas Fir crescem saudáveis e cobertas de musgos. Plantas rasteiras
ganham nutrientes suficientes para se multiplicar. Manadas de Roosevelt Elk, o
maior entre as 4 subespécies de elks na América do Norte, chega a 3 metros de
comprimento e mais de 500kg! Eles se alimentam de gramíneas, frutas e outras
plantas, com preferência especial pela salmonberry.
Nessa área tem duas trilhas maravilhosas a The Hall of Mosses
(1,3km) e a Spruce Nature Trail (2km) que são fácies de fazer e bem planas e
dão uma ótima ideia da floresta.
Se ainda tivermos tempo e disposição podemos conhecer a Ruby Beach que é considerada a praia mais bonita de
Washington, com suas pedras polidas pelo vai-e-vem das grandes mares do
Pacífico. É uma praia única, pois consegue reunir a vista do alto do penhasco,
o encontro do Cedar Creek, falésias e ilhas de pedra em um mesmo cenário.
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