Quando estava pesquisando pontos de parada entre Seattle à Mineapolis deparei-me com o Glacier National Park, um parque nacional quase totalmente despercebido pelos brasileiros. Tive dificuldade de encontrar sites brasileiros que falassem algo a respeito do Glacier National Park então tive que baseiar minha pesquisa nos sites americanos.
E aqui vai uma grande dica para aqueles que querem visitar os parques nacionais e/ou estaduais americanos: visitem os sites dos parques, neles vocês vão ter acesso a informações atualizadas sobre os horários de funcionamento, Visitor Center, se existem locais para comer e abastecer o carro, trilhas, o clima e muitas outras informações pertinentes. O site do Glacier National Park é o seguinte: https://www.nps.gov/glac/index.htm, recomendo bastante a visita.
Quanto mais pesquisava, mais ficava encantada com o Glacier National Park e não entendia o por que dele ser tão desconhecido por nós brasileiros.
Bom, saímos cedo de Spokane porque eu queria conhecer e tomar café da manhã na cidade de Couer d'Alene, Idaho. Ela é uma cidade inteiramente voltada para o turismo, muito bem cuidada e com um lago lindo. Os hotéis são luxuosíssimos, e a rua central um charme. Adorei ter parado nesse lugar.
Decidimos tomar café da manhã em um restaurante local ao invés das redes famosas para sentir mais o clima da cidade. O escolhido foi o The Breakfast Nook, o melhor café da manhã que já tomamos nos EUA, tudo tinha sabor caseiro, do chocolate quente ao pão. Perfeito!
No meio do caminho uma Gift Shop nos chamou a atenção e resolvemos dar uma parada, ela era enorme, tinha até um aquário de trutas no seu interior. Tomamos um sorvete muito bom em uma lanchonete que fica dentro da Gift Shop. Além de muitos souvenirs legais a loja tem ainda uma máquina de pipoca no seu interior que fornece pipoca grátis para os visitantes.
Logo na entrada do National Bison Ranch duas coisas nos chamaram a atenção: esse pilha de chifres de antílopes. Antes que alguém fique com pena dos animaizinhos, uma explicação: eles mudam de chifrem regularmente então nenhum deles foi arrancado, apenas recolhido no interior do parque; o outro é o fato de que a entrada (U$ 5,00 por veículo) do parque é paga da seguinte forma: você para o carro no Visitor Center e pega um envelope, coloca o dinheiro dentro e deposita o envelope com o dinheiro em uma caixa. Pronto. Mas todos os visitantes são honestos e pagam a taxa de entrada, como deveria ser em qualquer lugar do mundo.
Dentro do Visitor Center tem vários mapas, inclusive um que informa a localização mais fácil de ver os animais, algumas regras do parque, a principal delas é nunca descer do veículo quando tiver algum bisão próximo, além de um bisão empalhado.
Devo confessar que fiquei impressionada com o tamanho do bisão, ele é um animal muito lindo e imponente. Mas estava doida para ver um vivo, pastando no parque.
Não demorou muito para avistarmos os primeiros moradores do parque, como o Ranger do Visitor Center tinha nos informado, perto dos riachos sempre é um bom local para ver animais.
Mas eu queria mesmo era ver os bisões que dão nome ao parque, após alguns quilômetros, em uma imensa pradaria eis que eles aparecem.
Embora eles pareçam pacíficos e você tenha uma vontade enorme de descer do carro e ficar mais perto deles, regras existem para ser cumpridas e até o mais pacífico dos bichos pode se tornar perigoso caso se sinta ameaçado. Ficamos um tempo no National Bison Ranch e seguimos nossa viagem.
No caminho, já próximo dos glaciares, vimos diversas barraquinhas ao longo da estrada vendendo cerejas. Não resistimos e paramos em uma para comprar uma bacia (bem grande, como tudo nos EUA) de cerejas frescas, dos pomares locais, por U$ 6,00. Foi uma das frutas mais gostosas que comi na vida. Era impossível parar de comê-las.
Tinha onde lavar as cerejas?
ResponderExcluirTinha onde lavar as cerejas?
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