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GLACIER NATIONAL PARK - PARTE 2

        Continuando a postagem passada. Para quem ainda não leu a primeira parte desta postagem, basta clicar no link.

           O Glacier National Park é conhecido como "Coroa do Continente" em razão da sua posição geográfica e de sua beleza. Na verdade seu nome é Waternon - Glacier Park e foi o primeiro parque internacional da paz, criado em 1932 em um acordo entre os Estados Unidos e o Canadá.

             O parque tem duas entradas a West Glacier e a East Glacier, optamos pela entrada oeste pois era a mais próxima de nós e também a que apresentar maior infraestrutura.

              

             Antes da entrada do parque fica a charmosa cidadezinha de West Glacier, com muitas lojinhas e cafés com uma arquitetura muito pitoresca e muito uso de madeira nas construções, tudo lindo. Paramos em uma gift shop para comprar algo que nos fizesse lembrar para sempre aquele lugar, como se fosse possível esquecê-lo.....




          A entrada do parque custa U$ 30,00 por veículo, no período do verão (no outono e mais barato) e é válida por até 7 dias. O parque fica aberto todos os dias do ano, 24 horas.

       Existem 37 glaciares espalhados pelo parque, mas as mudanças climáticas tem acelerado a retração dos mesmos. Estimasse que em cerca de 30 anos eles deixaram de existir. Mais um motivo para visitar logo este paraíso.




         O Glacier National Park é muito extenso e com diversas trilhas e view points, o ideal é reservar pelo menos dois dias inteiros para conhecê-lo, mas infelizmente tínhamos apenas um dia para conhecer esse destino.

       A melhor opção para aqueles que, como nós, tem pouco tempo para visitar esse parque é percorrer a estrada "Going To The Sun". Essa estrada sobe a cordilheira de montanhas e tem seu ponto mais alto, no Logan Pass, a 2.025m de altura.

            A Going To The Sun é cheia de mirantes, cachoeiras e entradas para trilhas.

        A história da construção dessa estrada também é bem interessante. O objetivo era cruzar o parque de leste a oeste, passando por uma cadeia de montanhas no meio. Dois projetos foram apresentados, um mais rápido e barato, e o outro mais caro e cênico, mais “integrado à paisagem”. A segunda opção foi a escolhida, a “Going to the Sun Road”, uma das mais aclamadas estradas americanas, não só pela beleza da paisagem que a rodeia, mas também pela requintada engenharia de sua construção. 

         Algumas porções da Going To The Sun ficam abertas o ano todo proporcionando acesso a vários pontos e atividades. O período de abertura total da estrada é variável em razão da quantidade de neve e do tempo para removê-la, o mais comum é que isso se dê no final de junho ou início de julho.

            O limite de velocidade da estrada é de 45 a 25 milhas. Se não houver nenhuma parada a média para ir e vir é de 2 horas.

       Uma dica que eu dou e abastecer o carro antes de entrar no parque, porque dependendo da estação que você escolher para visitá-lo não encontrará postos abertos no seu interior, ou se encontrá-los o preço cobrado será bem mais alto.

           O ingresso do parque dá direito a usar o sistema de shuttles deles, que funciona conforme o mapa abaixo.
      


          Embora os Red Jams (como são chamados os shuttles) sejam extremamente charmosos, ainda mais quando se sabe eles datam de 1936, não achei o serviço prático. Você espera ao ar livre, sem ter onde sentar, até a hora de partida. Como nosso tempo era corrido achamos que não valia a pena e fizemos a nossa melhor escolha.


         O shuttle que estavamos esperando na fila do Apgar Visitor Center iria direto para o Logan Pass sem parar nos mirantes, o que tira muito a graça do passeio.

         Para se ter uma ideia de como demora para os veículos saírem, chegamos no Lake McDonald, conhecemos o lugar e partimos, enquanto o Red Jam ainda aguardava para partir.

          Como deu para perceber nossa primeira parada foi no Apgar Visitor Center, de lá partimos para o Lake McDonald, o maior e mais famoso lago do Glacier National Park, nele é possível fazer até um passeio de barco.

           Ficamos impressionados com a beleza do lugar. O ambiente era muito familiar, vimos muitas famílias curtindo as gélidas águas e/ou fazendo trilhas.



               No local tem um pequeno Pier e aluguel de caiaques. O cuidado está em cada detalhe. O paisagismo desta área é primoroso.



          O Lake McDonald Lodge é um dos mais antigos de todos os Estados Unidos, não deixe de dar uma entrada no seu lobby.


             Fizemos a Trail of Cedars, uma trilha de 1,4 milhas bem acessível por dentro da floresta densa.


             Fomos recompensados com essa paisagem.




             A estrada é muito sinuosa, não tem acostamento e só tem uma mão, por isso todo cuidado é pouco. Mas as paisagens que se descortinam a partir dela são únicas.



         Eram tantos mirantes que fomos escolhendo aqueles que eram mais famosos ou os que mais nos atraiam, simplesmente é impossível parar em todos.














         Embora nossa viagem tenha sido em pleno verão americano, vimos bastante neve nos Glaciares.





           Nessa época é comum que as águas de degelo façam pequenas cascatas ao longo do caminho.






       A medida que íamos nos aproximando do Logan Pass, era mais comum a presença de neve.






 





       Já no Logan Pass vimos esse simpático morador, também avistamos um lobo, mas ele foi tão rápido que não se deixou fotografar.


           Do Logan Pass voltamos para o West Glacier e de lá seguimos para a cidade de Kalispell onde iríamos pernoitar. No caminho a paisagem mais comum na estrada eram as plantações de canola.


          Fim de mais um dia incrível......



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